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9 de out. de 2010

Cartas deletadas.

É de tentar se entender todos os dias, que em meio a vida, o que a fazia pensar virou poesia para constar.

Quase que de forma marginal, excluiu todas as cartas que diziam que sua busca havia acabado, mas mal sabia ela que so havia dobrado uma esquina. Moça perdida na surdina. Sua loucura não desejava uma razão. Vagar é a libertação.

Entre suas letras simplórias, contos previsíveis e pensamentos desconexos, tudo dependeria de apenas uma tecla, que apagaria várias outras, ditas a ninguém. Mas se existiam tais textos, para que espaço/tempo eles iriam ao apagá-los? Era sua presença na ausência.

- Admitiu que sua palavra é insignificante ao mundo, ninguém leu, nem a escritora a Lia. - Lixo.

Ainda fica a lembrança de um d’instante vácuo, que pensou um dia. Mas não há uma forma certa de expressar isso. Talvez deva se calar. Não há como falar sobre o que não se conhece. Mesmo que este seja sobre você mesmo.

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